Para entender a cidade de Duque de Caxias é preciso saber que há um histórico de mandos e desmandos como em toda Baixada Fluminense. Quem passa pela Washington Luiz vê um o CIEP Ministro Hermes Lima com um obelisco no pátio. Qual a intenção de botar aquilo numa escola pública? O objeto já existia antes da construção do prédio. Foi uma homenagem que o dono da imobiliária que loteou vários bairros da cidade como Olavo Bilac e Jardim Gramacho fez ao seu irmão e presidente do Brasil Getúlio Vargas . Já nessa época existam interesses pessoais e de pequenos grupos que se sobrepunham aos interesses da população. O obelisco foi um símbolo do getulismo e simbolizava o local onde os gaúchos amarravam seus cavalos ao chegar no palácio ao final de uma jornada.* Vejam que o município de Duque de Caxias já enriquecia mais ainda as famílias dos poderosos. Nesse contexto, podemos entender a frase dinheiro chama dinheiro e perceber que a riqueza para se concentrar nas mãos de meia dúzia precisa de estar presa num circulo de poder. Claro que qualquer irmão de presidente em qualquer parte do mundo está fadado a ser reconhecido como integrante do poder e a ele são oferecidos benefícios governamentais que um cidadão comum não receberia e no momento em que uns tem vantagens diante de outros num mesmo espaço geográfico é que se começa a concentrar renda. Queridos leitores da página do SEPE, vocês acham que mudou muita coisa em Duque de Caxias? O que é possível fazer para acabar com a má Distribuição de Renda? Será que investir mesmo na educação, como os chatos do SEPE falam , vai resolver o problema da pobreza na cidade? Ajudem ao sindicato e aos políticos a atenderem o motivo de haver tanta riqueza nas mãos de tão poucos e a pobreza ser distribuída generosamente entre a população. Por favor, deixem comentários sobre esse e os outros artigos para que possamos interagir com vocês.
*A famosa cena dos cavalos dos revolucionários gaúchos, amarrados no obelisco, um marco que havia no final da Av. Central, mais tarde rebatizada como Rio Branco, próximo ao Palácio Monroe, sede do Senado quando o Rio era a Capital da República, foi transformada em símbolo do E os obeliscos se multiplicaram pelo País.