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ATENÇÃO

Ao retornarem as escolas, os profissionais da Educação, foram surpreendidos com a mais nova faceta desta secretaria: Definição por votação do Calendário para o ano Letivo, as duas opções foram encaminhadas pela SME.

Uma das propostas, que reduz os dias de relatório, está sendo apresentada como se tivesse sido construída pelo SEPE.

  1. Jamais abriríamos mão dos dias de relatório, este é um dos pontos centrais em nossa luta na garantia da qualidade da Educação;
  2. A SME tem por obrigação apresentar a primeira proposta de calendário às escolas, que a partir da sua realidade, demandas locais e projetos, discutem e reconstroem o mesmo;
  3. A SME sempre estabeleceu um prazo para que as escolas fizessem esta reconstrução, e não a imposição por votação no primeiro em que estes profissionais se apresentam;
  4. O SEPE apresentou sim, uma proposta, onde não utilizamos os sábados como letivos e nem reduzimos os dias de relatório;
  5. O sábado pode ser uma alternativa para a realização das atividades que envolvem a comunidade escolar, desde que planejado pelo coletivo dos profissionais da escola e que deve ser compensado durante a semana;
  6. Não aceitaremos a institucionalização do sábado como letivo, nossa carga horária é de segunda a sexta feira.

PORTANTO COMPANHEIROS:

FRAGMENTAR O DEBATE DESTA FORMA, DESCONSIDERANDO A REPRESENTATIVIDADE DESTA CATEGORIA, JÁ NO INÍCIO DO ANO LETIVO, NÃO CONTRIBUI COM O COTIDIANO DAS ESCOLAS, NEM COM O DIÁLOGO CONOSCO.

ORIENTAMOS A TODOS A NÃO ACEITAREM ESTE TIPO DE MANOBRA ORQUESTRADA PELA SME.

A PROPOSTA FOI ENCAMINHADA PELO SEPE E É COM O SEPE QUE ELA DEVE SER DISCUTIDA.

ESTAREMOS CONVOCANDO UM CONSELHO EMERGENCIAL DE REPRESENTANTES PARA DISCUTIR ESTE FATO E OUTROS ENCAMINHAMENTOS NECESSÁRIOS.

Informe sobre a audiência com o secretário estadual de Educação Antonio Neto

Na sexta, dia 30, a direção do Sepe teve audiência com o novo secretário de Estado de Educação, Antonio Neto. A seguir, o resumo da reunião:

1 – Sobre a perda de Origem/Antiguidade:

O SEPE cobrou a permanência da origem/antiguidade, não admitindo nenhum tipo de retaliação aos grevistas. Entregamos, mais uma vez, a listagem dos profissionais que tiveram seu direito de origem/antiguidade retirado. A SEEDUC informou que analisará caso a caso e irá se empenhar para resolvê-los; repassará orientações às METROs e convocará estes profissionais; conversará com a Procuradoria para analisar a viabilidade de garantir a origem/antiguidade “sem ferir a portaria”.

Na próxima quinta-feira a direção do SEPE/RJ entrará em contato com a Chefia de Gabinete para obter a resposta sobre este ponto.

2 – Animação Cultural:

a) Sobre a dívida da SEEDUC com INSS: a assessoria do secretário levantará informações sobre a situação desta dívida, viabilizando encaminhamentos para garantir o direito à aposentadoria e a licença médica.

b) Reajuste Salarial: o processo foi encaminhado à SEPLAG para pagamento. Porém, a SEEDUC não garantiu a retroatividade;

c) Comissão: a SEEDUC afirma que não há nenhum problema para a recomposição da mesma. Vai organizar uma agenda, mas solicita que os temas sejam apresentados de forma sucinta, com um projeto objetivo da Animação para as escolas.

3 – 30h para funcionários:

Depois de o SEPE/RJ fazer um histórico sobre esta questão, a SEEDUC disse desconhecer tais fatos. Então, entregaremos à SEEDUC o dossiê elaborado pelo SEPE-RJ, que comprova a regulamentação das 30 horas para os funcionários administrativos. O secretário se comprometeu a avaliar tais documentos junto à assessoria jurídica da Secretaria para então dar tratamento a essa questão.

Reivindicamos que os funcionários das escolas classificadas como de difícil provimento também o recebam. A SEEDUC, alegando questões orçamentárias, fará o impacto orçamentário para dar uma resposta. Lembramos que essa questão já havia sido debatida com o ex-secretário, com registro em Ata, e que o mesmo se comprometeu em estender essa gratificação aos funcionários.

4 – Reivindicamos a liberação da licença prêmio antes da aposentadoria. A SEEDUC dará retorno na 5ª feira;

5 – Sobre o atraso de pagamento dos funcionários da CUIDAR, foi informado que o repasse será feito no final de fevereiro e que, no contrato, existem cláusulas que obrigam a empresa a garantir o pagamento, mesmo sem o repasse do governo;

6 – Sobre 1/3 de tempo para atividade extraclasse: o secretário disse que estava tomando ciência da situação agora, pois achava que este tema já estivesse resolvido. A SEEDUC informou que iria solicitar esclarecimentos à Procuradoria. Informamos que não existe mais nenhuma possibilidade de novo recurso à ação ganha pelo SEPE-RJ em última instância. Portanto, o governo tem que implementar a Lei já. Qualquer coisa diferente disso é desrespeitar a lei federal, e que poderíamos entrar com outro processo reivindicando o passivo desde 2011, além de multa pelo descumprimento da lei. Informamos ainda que a subsecretaria de Gestão de Pessoas já havia afirmado que o SEPE/RJ ganhou a ação.

7 – Sobre Campanha Salarial: solicitamos audiência com o governador por entender que esta questão deve ser discutida com o mesmo e também com outras secretarias, como Planejamento e Fazenda. Ponderamos que diante do aumento da inflação e do reajuste do piso nacional era impossível não haver aumento salarial e qualquer aumento menor que os 13% concedido no Piso Salarial Nacional descumpriria a Lei nº 11738 (Lei do Piso e do 1/3 de carga livre). O secretário dará resposta sobre esta audiência também na quinta-feira.

Entregamos ofício solicitando esclarecimentos sobre os processos de pagamento de enquadramento por formação, tempo de serviço, triênio e abono permanência que estão sendo deferidos, mas sem previsão de pagamento.

Ao final propusemos o retorno do GT para tratar das questões pedagógicas. O secretário afirmou que concorda com o retorno do GT. Encaminharemos ofício para formalização da formação do GT.