Violências na Escola Pública e sociedade

Há grande interesse dos jornais e da sociedade pelo problema da violência, mas pouco é dito da violência no ponto de vista de quem trabalha na escola pública. Acreditamos que o povo tem que saber as condições de trabalho dentro das escolas, não vamos falar de escolas quebradas, falta de água todos os dias, falta de material escolar ou da falta de dinheiro que o prefeito diz ter na cidade. Certamente tudo descrito anteriormente é uma forma de violência, porem o que estamos denunciando aqui é uma forma de violência que é muito difícil de aparecer nos jornais. O maior crime que está acontecendo em Duque de Caxias é deixar existir tanta miséria num município que é muito rico. O sindicato não está atacando ao prefeito e sim a toda politica de educacional feita para Duque de Caxias nos ultimos vinte anos . As consequências de uma educação má administrada por vários prefeitos nas últimas décadas resultam em estudantes que chegam rede estadual em condições precárias sem saber escrever um texto simples ou entender uma pequena noticia de jornal. Solicitamos ao prefeito que ele cumpra a promessa de tirar Caxias do atraso social. Vejam que descrevemos a violência na cidade e na escola como uma das faces da pobreza, ela entra nesse texto como consequência da falta de política educacional nos últimos governos municipais e estaduais. Não havendo real investimento no conceito de escola pública não vai haver mudança real. E a quem interessa a situação da educação? Aos pobres de espírito é claro, que se perpetuam no poder usando da miséria da população. Eles até aceitam dar um pouco de instrução para o povo, mas só o suficiente para arrumar um emprego que dá o mínimo para não morrer de fome e assim aparecem os políticos profissionais como padrinhos oferecendo facilidades, benefícios e outras migalhas que o estado cria para conter a violência social. Não é nenhum absurdo seguir essa lógica e chegarmos a conclusão que eles ajudam a perpetuar a pobreza se dizendo bem feitores, arranjando vagas para crianças nas creches e escolas públicas ou precariamente dando tratamento nos seus centros sociais e muitas vezes não possuem nem mesmo o centros, apenas uma ambulância que carrega pessoas para os hospitais. Um cara desses nunca vai querer mudar nada na saúde ou na educação. Nós precisamos explicar isso aos pais e buscar condições e métodos de popularizar a política, dar a essa palavra que hoje é maldita um significado melhor do que é dado atualmente. Não havendo real investimento, não haverá mudança real.

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